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O alto nível de competitividade empresarial, na era da informação digital e o aumento do número de empreendimentos, tem exigido uma mudança de comportamento dos empresários, para permanecerem no mercado.

 A internet revolucionou o mercado do consumo, com a criação de uma nova linguagem. Se antes, vantagens competitivas ligadas ao ganho de produtividade, redução de preços e aumento da qualidade eram suficientes para garantir a sobrevivência das organizações, hoje já não são.

Com as constantes mudanças no ambiente competitivo, os empreendedores precisam antever as necessidades e reinventar seus negócios. Porém isso não é uma tarefa fácil, já que os novos mecanismos de comunicação como Instagram, facebook e whatsapp foram transformados em ferramentas de e-commerce.

A verdade é que o empresário já não tem mais controle de quem são seus concorrentes, de onde eles estão e sequer conseguem mensurar o poder de influência que eles exercem sobre o mercado. Diante desse cenário a informação ganhou ainda mais importância.

É preciso antever necessidades, vislumbrar cenários futuros, mapear os passos da concorrência, compartilhar informações de forma rápida com clientes, fornecedores e parceiros, customizar produtos e serviços segundo os anseios dos clientes, enfim, a informação é componente essencial para a sobrevivência das organizações no atual contexto. Ensinam os autores do artigo “competitividade na era da informação e da internet: estudo exploratório com executivos”.

Ocorre que, quando uma empresa está perdendo espaço devido ao aumento da concorrência, isso gera um desequilíbrio organizacional e, consequentemente, os gestores passam a concentrar esforços nas ações operacionais, deixando de lado o planejamento estratégico.

Por outro lado não se pode exigir, dos empresários, uma conduta diferente durante esse processo de tentativa de sobrevivência no mercado, já que os negócios envolvem diversos compromissos financeiros que precisam ser honrados.

E afinal de contas, não há garantias de que a permanência dos gestores em momentos de crise, apenas nas decisões estratégicas será suficiente para reverter o quadro. Isso porque chega um momento, e acredite, ele chega para quase todos os empresários, que os negócios precisam ser submetidos a um novo olhar.

Para Leite, um dos autores da obra Consultoria em Gestão de Pessoas (2009), esse nível de competitividade, juntamente com as rápidas mudanças no ambiente empresarial e a aceleração tecnológica, são causas mais do que suficientes para determinar o conceito de atuação e necessidade dos serviços de consultoria.

Na prática, os consultores buscam criar condições para que os empreendedores desenvolvam seus próprios aprendizados durante a consultoria, pois através do diálogo eles trocam ideias para que os clientes consigam identificar os problemas das suas empresas, suas causas e as alternativas para resolvê-los, evitando assim que os empreendedores encerrem as atividades das empresas, precocemente e, consigam atuar de maneira mais eficiente.

A principal característica da consultoria empresarial é a objetividade, como o consultor não pertence à organização, ele tem uma visão mais ampla e objetiva do contexto da empresa, o que permite que ele enxergue o negócio por outro ângulo para dar sugestões para o cliente de maneira apropriada, com neutralidade e no tempo certo.

O uso estratégico da informação é fundamental para o gerenciamento e funcionamento das organizações. A contratação de uma consultoria empresarial agrega valor ao negócio e confere à informação um diferencial competitivo. E é dessa informação que dependerá o sucesso da empresa.

¹ Advogada especialista em direito tributário e gestão de negócios.